Que assim seja.

Que assim seja.

sábado, 13 de agosto de 2011

A gente não faz amigos, reconhece-os.

A amizade é um sentimento mais nobre de que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade, e eu poderia suportar, em borá não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos, pois não sabem o quanto minha vida depende de suas existências...
 Há alguns deles que não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguirem frente pela vida. Mas porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como sinto falta deles, do quanto são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, trimulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
 Se um deles morre, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!!
Por isso é que sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me algumas lágrimas por não estarem junto de mim, compartilhando daquele momento tão prazeroso.
“SE ALGUMA COISA ME CONSOME E ME ENVELHECE É QUE A RODA FURIOSA DA VIDA NÃO ME PERMITE TER SEMPRE AO MEU LADO, TODOS OS MEUS AMIGOS.”                          

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